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Será que realmente "O amor mora ao lado"? - Resenha

  A Netflix estreou em outubro de 2024 o dorama ou k-drama “O Amor mora ao lado" e, apesar de ser uma minissérie muito fofa, me fez duvidar se o amor realmente morava ao lado.

O dorama tem em seu elenco Jung So-min como Bae Seok-ryu, atriz conhecida por seus papeis em “Alquimia das almas” e “Porque essa é minha primeira vida”. O nosso galã Jung Hae-in como Choi Seung-hyo, que fez parte de inúmeros dramas de sucesso como “Snowdrop” e “Uma noite de primavera”. Particularmente, só de saber quem eram os protagonistas já me senti animada para ver.

   Contando a história de uma jovem que volta dos Estados Unidos para a Coreia, conhecemos Bae Seok-ryu, que não revela muito da sua vida nem para nós telespectadores, quanto para a família, deixando claro que esconde o segredo sobre a razão para sua volta repentina ao seu país de origem. Voltando para casa aparentemente feliz, desempregada e tendo acabado de romper seu noivado, Seok-ryu tenta se esconder da família a todo custo para não contar suas novidades. Então conhecemos a dinâmica da sua relação com seus melhores amigos Jeong Mo-eum (Kim Ji-eun) e o Seung-hyo, que mesmo sendo adultos já de 30 anos, vemos uma amizade engraçada, leve e cheia de implicância.

   Sem conseguir se esconder por muito tempo, a família toda descobre sua volta e então ela começa um bolo de mentiras, inventando mil motivos do porque teria voltado. Ela deixa todos acreditando que largou seu emprego e traiu o próprio noivo por isso terminou. Com isso rola toda uma comoção da família, dos amigos e vizinhos. Conhecemos então os pais da nossa protagonista, a mãe Mi-sook (Park Ji-young) é uma mulher rígida que se preocupa muito com os filhos e o pai Geun-sik (Jo Han-chul) é um homem sensível e até meio bobinho. 

Já nesse primeiro episódio conseguimos ter uma noção das relações entre todos da vizinhança e suas famílias. E eu confesso que logo peguei implicância com a mãe da Seok-ryu, mas que ao longo do drama conseguimos ver a evolução da personagem e a mudança de perspectiva dela sobre a maternidade e a forma como lida com filhos já adultos. A série por completo lida muito com diferentes realidades familiares e busca amadurecer elas, mostrando que pais e mães erram (às vezes mais do que acertam) e como lidam com a culpa. Não só isso, mas como todos os personagens erram (e muito) mas procuram formas de se redimirem.

   Apesar de ter assistido a minissérie quase inteira com um sorrisinho nos rosto, o roteiro não conseguiu me convencer que a nossa protagonista gosta do Seung-Hyo. A Seok-ryu parece viver mais no passado do que no presente, e aparenta que mesmo a relação do casal evoluindo ela continua a enxergar o namorado como aquele melhor amigo/quase irmão, o que ao todo não foi tão ruim, pois deixou uma relação divertida. Mas terminei a série em dúvida se ela realmente gosta tanto assim do Seung-Hyo. Um personagem que eu não falei tanto, mas chama muita atenção na série tanto por sua beleza quanto pela paixão pelo seu trabalho e seu jeito meio atrapalhado com romance.

   Na primeira cena do k-drama começamos com a mãe da Seok-ryu e a mãe do Seung-hyo discutindo sobre quem tinha o melhor filho(a) e no ultima episódio senti que os produtores perderam a oportunidade de pegar a cena em que, agora, elas discutem para ver quem tem o melhor genro/nora e colocar para o final. 

   Enfim, para finalizarmos, foi uma delícia assistir Seok-ryu em busca de seu sonho, profissionalmente falando, e o Seung-hyo indo atrás de seu outro sonho (a Seok-ryu). É uma série ótima para aqueles que estão procurando uma coisa romance leve, água com açúcar, para dar uma descansada na mente. Se você assistiu me conte sua opinião, caso não tenha assistido ainda, fica aí minha recomendação.





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